Tem textão sim: fazemos a nossa parte naquilo que pedimos ao Universo?

Universo

> Fazemos a nossa parte naquilo que pedimos ao Universo?

Sabe aquele tipo de livro que a cada página você veste a carapuça?
Pois bem, dias atrás estava estudando um desses e me deparei com a seguinte frase: “…Em geral, o que pedimos em nossas orações e aquilo com que estamos comprometidos são coisas totalmente diferentes.”

Com essa afirmação, a escritora Debbie Ford fez uma provocação que me levou a refletir sobre o quanto muitas vezes ‘jogo para o Universo e penso positivo’, esperando que magicamente, ele me traga a resposta via DM no instagram ou quem sabe até mande alguém na porta da minha casa com uma solução.

Me peguei pensando nas coisas que já quis e ainda quero transformar em minha vida, mas que na realidade, não fiz nenhum movimento de fato para que elas aconteçam, afinal, alguns desses movimentos me colocam num lugar de desconforto.

E a Debbie (quem vê acha que sou íntima), provoca ainda mais: … ” Rezar sem agir não é rezar, é sonhar. Como pode Deus nos ajudar se não nos ajudarmos? Não há nada de errado com a fé. Não há nada de errado com a afirmação das suas convicções, mas, em algum ponto, você precisa dar o próxima passo.”

O que me fez lembrar de uma outra fala de um professor meu que diz que ninguém aprende a nadar apenas somente se imaginando na piscina,

Como diria Ghandi, “de que vale a fé se ela não se converter em ação?”, de que vale pensar positivo e jogar para o Universo se isso não se converter em atitude?

P.s: o livro aqui comentado é o O lado sombrio dos buscadores da luz, da Debbie Ford.

Por Tati Girardi – @tati_girardi_terapeutah

Tem textão sim: equilibristas

EQUILIBRISTA

Equilibristas

Assunto recorrente nos meus atendimentos, e nesta semana não foi diferente, é a questão do equilibrismo de todas as áreas da vida.

Sim, diariamente a vida nos demanda e, enquanto estivermos por aqui, ela sempre colocará mais um prato para tomarmos conta.
O problema é como lidamos com tais demandas.

Na era em que nos é cobrado produtividade extrema e performance, tudo vira um grande desafio sobre-humano.
O prato da casa impecável, temos que performar.
O prato da academia, temos que performar.
O prato da família, temos que performar.
O prato dos amigos, temos que performar.
O prato do lazer, temos que performar.
O prato do trabalho então, nem se fale.

Leia-se performar = ser/fazer o nosso ‘melhor’.
Como se fôssemos robôs e como se o nosso ‘melhor’ fosse igual todos os dias.

Na realidade, o nosso ‘melhor’ sempre vai variar, afinal, nossos corpos, emoções e humores também variam.
Então, é libertador que essa realidade nos atravesse e nos faça normalizar que nem sempre daremos conta de todos os pratos com maestria.
Nem sempre entregaremos o que consideramos o melhor. Que, não poucas vezes, entregaremos o prato meio sujo, meio molhado, meia boca.
E sim, também deixaremos que alguns pratos caiam.
Isso é ser HUMANO.
Isso é acessar a nossa humanidade que é limitada, que erra, que cansa, que não dá conta de tudo e que não vai performar sempre.

Por Tati Girardi – @tati_girardi_terapeutah

 

Tem textão sim: crise ou convite?

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Crise ou convite?

Você já deve ter percebido que antes de alguma grande mudança, invariavelmente há uma crise.

Seja para uma mudança de casa, de trabalho, de um ou do relacionamento sempre há um momento de desconforto, tensão, desgaste, ansiedade.
No entanto, é justamente esse desconforto que alavanca a mudança.

Dia desses, revisitando os momentos de crise que já passei em minha vida, me peguei pensando: foram crises ou foram convites?

Quando estive em crise com a minha carreira, foi um convite para olhar para ela e fazer um movimento para melhorá-la ou para mudá-la. No meu caso, aceitei o convite para mudá-la.
Quando estive em crise com a minha saúde mental, também foi um convite para olhar com mais atenção para como eu estava conduzindo a minha vida.
Quando estive em crise na minha relação, recebi, aliás recebemos, outro convite para olharmos para o que estava em desequilíbrio.

Enfim, fica mais palatável, ao menos para mim, receber a crise como um convite para algo.
Um convite que eu posso aceitar ou não.
Como sempre, a escolha é somente minha.

Por Tati Girardi – @tati_girardi_terapeutah

Tem textão sim: reprimo, logo adoeço.

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Reprimo, logo adoeço.😔

Há uns bons anos atrás, na início do meu processo terapêutico, teve uma sessão memorável na qual a minha psicóloga (maravilhosa, é a mesma até hoje) me deu uma voadora. Eu toda toda dizendo… ‘Mas Rê, eu sou calma’. Ao que ela me pergunta: ‘você é calma ou é contida?’. 🤯
Bem, vesti a carapuça de corpo inteiro, mas, ainda que com essa consciência, continuei me contendo.

Vem o editor da vida e corta a cena para 2022, ano em que meus exames trimestrais pós cirurgia do câncer da tireóide, não estavam à contento do meu médico.
E em paralelo se fazia presente o trabalho interno de tentar entender e colocar luz em onde eu podia estar emocionalmente contribuindo para esse resultado.

Estudos profundos e mergulhos internos acontecem e a pergunta da minha psicóloga veio à tona novamente, só que em uma versão diferente.
Ela veio assim: ‘O que você está contendo, Tatiana? Quais emoções você não está expressando, Tatiana?’
Recebo diariamente as respostas…

E sabem o que faço com elas? EXPRESSO!
Como? Expresso escrevendo em um caderninho que tenho só para isso, expresso falando e por vezes gritando muito com uma almofada de emoji que comprei para esse fim (😬) – tem vezes que ela leva uns socos também, expresso enviando um whatsapp para mim mesma (sim, eu tenho um grupo comigo mesma). Eu tiro da minha garganta tudo o que sinto, penso e que, na maioria das vezes, não convém falar para alguém – salvo para a minha terapeuta, mas ela não está comigo o tempo todo.

Aprendi e tenho aprendido diariamente que o Freud tem toda razão ao afirmar que “As emoções reprimidas nunca morrem. São enterradas vivas e saem mais tarde da pior forma”.
Tudo o que reprimo vai dar um jeito de sair, seja na forma de uma doença física ou emocional, seja descontando em pessoas ou situações, seja em vícios e compulsões, etc, etc.

O convite que faço a mim todos os dias, estendo a você que lê esse texto: do seu jeito, expresse-se!

Por Tati Girardi – @tati_girardi_terapeutah

Tem textão sim: quando a cabeça aprisiona.

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Tem pelo menos duas semanas que estou me enrolando para escrever sobre algo que me atravessou no meu primeiro dia de férias no Rio de Janeiro.

Primeiro porque nossa mente tende a nos contar algumas mentiras quando se trata de fazermos ou pensarmos em algo que nos seja desconfortável e, é claro, que caímos e acreditamos. ‘Hey, não pense nisso agora, você está de férias, precisa descansar.’, ‘Mas como assim você quer fazer um desenho se você é péssima nisso?’ ‘Será que não seria melhor contratar um ilustrador?’”Blá, Blá, Blá’…

Enfim, eis-me aqui: me arrisquei e fiz o desenho, ainda que eu tenha que explicá-lo, o importante é que para mim me fiz entender o que se passou/passa aqui dentro: apesar de me trabalhar muito internamente, ainda me pego totalmente na cabeça (daí a sensação de uma cabeça enorme), totalmente presa à minha mente.

Explico: gosto muito de me exercitar porque é uma das coisas que me energiza e que contribui para a minha saúde mental, além da física, é claro. No meu primeiro dia no Rio, obviamente fui me exercitar na orla. O plano era fazer um cardio de 50 minutos. Então, metódica que sou, como se estivesse limitada à esteira da academia, coloquei no cronômetro 25 minutos para ir e 25 minutos para voltar, por volta de 5km.

Entretanto, conforme eu caminhava, aos poucos fui saindo da cabeça e sentindo meu corpo e ele me dava sinais claros de que gostaria de continuar indo para a frente, ainda que os 25 minutos já tivessem passado. Dei voz ao meu corpo e tive uma das experiências mais gostosas em um domingo despretensioso e chuvoso na minha própria companhia.

Quando percebi, minhas pernas tinham me levado até um dos lugares que mais gosto de contemplar, a pedra do Arpoador. Tomei uma água de coco, fiquei olhando o mar por um tempo e por alguns momentos pude sentir a liberdade de sair da prisão/limitação que muitas vezes a minha mente me coloca, quer dizer, eu me coloco.

Aproveitando esse momento liberto, ao invés de voltar pela orla, me lembrei da feirinha que acontece na Praça General Osório em Ipanema e para lá me levaram as minhas pernas. Com todo o meu corpo, vi coisas bonitas, bati papo com os artesãos, tomei meu suco de melancia preferido e horas e muitos quilômetros depois voltei saltitante para casa.

Toda essa experiência me fez perceber o quanto ficar somente na cabeça muitas vezes nos limita e aprisiona e quanto o nosso corpo sempre nos traz notícias de também contar com ele porque ele pode nos trazer sensações memoráveis.

E finalizo com uma frase que sempre me impacta: “as pessoas só ficam interessantes quando começam a sacudir as grades de suas gaiolas.” (Alain de Botton)

Por Tati Girardi – @tati_girardi_terapeutah

 

Energização de final de ano: agenda aberta 🙌

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Mais um ano vai chegando ao fim. E nada melhor que uma sessão de reiki para restabelecer as energias e te preparar para o novo ciclo que 2022 trará. 🍀

A agenda para a energização especial de final de ano está aberta. 🙌

Além do atendimento on-line, também acontecerão encontros presenciais (para quem estiver com a vacina em dia). 💉😷
Agende o seu momento, ainda tenho alguns horários disponíveis. 🗓

Contato pelo whatsapp: 41 99244.2312

P.s: atenderei até o dia 23/12.